Biblioteca Pública de Osório reabre após reformas

A Biblioteca Pública Municipal Fernandes Bastos, em Osório, reabre as portas nesta próxima sexta-feira (05.10), após meses de reformas que visavam principalmente o telhado do prédio centenário. Telhado que havia causado sérios danos ao acervo da biblioteca, depois das fortes chuvas em meados desse ano.

Um dos prédios mais antigos do município, a biblioteca é um patrimônio histórico da comunidade osoriense. Uma Fundação Biblioteca Fernandes Bastos, que zelasse pelo patrimônio e pela memória da instituição, é uma ideia a ser trabalhada pela sociedade, haja visto o descaso que o poder público e o legislativo municipal tratam a questão.

O Arquivo Público Municipal Antônio Stenzel Filho e o Museu Antropológico Leonel Mantovani também carecem de urgente reforma para a adequada preservação de seus acervos. A preservação do patrimônio histórico da cidade é assunto de meus textos em jornais e revistas, além de programas de rádio, desde 2007. Lá se vão cinco anos…

Parabéns para as funcionárias da biblioteca, são incansáveis batalhadoras.

O prédio onde atualmente se encontra a Biblioteca Pública Municipal de Osório, cujo nome homenageia o advogado, político e intelectual Manoel Estevão Fernandes Bastos, foi construído no final do século 19 e serviu como sede do Grupo Escolar Conceição do Arroio, do Colégio Elementar e, depois da década de 1930, da Prefeitura Municipal e da Câmara de Vereadores da cidade.

Os cerca de mil livros da Sociedade Amor à Arte, organizada em 1887, compunham a primeira biblioteca não-particular do município. Somente em 15 de março de 1943, o prefeito Juvenal José Pinto cria por decreto a primeira biblioteca pública municipal, que em 5 de julho do mesmo ano passa a denominar-se Fernandes Bastos. Até 1952 ela permaneceu no andar superior do prédio da então prefeitura, passando posteriormente por vários locais até ser instalada em definitivo novamente no prédio que fora prefeitura. Hoje, no mesmo local, junto à biblioteca, funcionam ainda o Museu Antropológico Leonel Mantovani e o Arquivo Público Municipal Antônio Stenzel Filho (Rodrigo Trespach, Zero Hora de 31.08.2012).

Rodrigo Trespach – www.rodrigotrespach.com

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