Jerusalém, Jerusalém

Jerusalém, Jerusalém

Jerusalém é sagrada para três grandes religiões monoteístas e sua história está intrinsecamente ligada à história de cada uma delas. Mais do que isso, está ligada à história da humanidade, como nenhuma outra cidade no mundo.

Em Jerusalém, Jerusalém (Cultrix, 2013), o escritor e historiador norte-americano James Carroll , professor emérito na Universidade Suffolk e membro da Academia Americana de Artes e Ciências, narra de forma brilhante, extensa e profunda, não apenas a história da cidade de Davi ao longo dos últimos três milênios, mas sua ligação com a história humana, em todos os recantos da terra.

Carrol vai além de fatos com relação direta a Jerusalém, como as narrativas bíblicas, a jihad, as cruzadas ou a intifada, e associa a história da cidade e o que ela representa no imaginário coletivo de judeus, cristãos e muçulmanos, a eventos históricos aparentemente distantes entre si, como a chegada dos navegadores europeus a América, a Reforma Protestante no século 16, o Império Otomano e o Holocausto do povo judeu durante a Segunda Guerra Mundial.

“De onde veio Jerusalém e tudo o que ela implica?”, pergunta Carrol. Para ele, a compreensão de Jerusalém é a chave que abre a história do mundo e a oportunidade de encontrar meios para imaginar e consolidar uma paz cada vez mais desejada e cada vez menos possível.

Jerusalém, Jerusalém é um livro sobre Jerusaléns antagônicas, a real e a de fantasia apocalíptica, a concreta e a imaginária, a cristã e a judaica, a islâmica e a europeia, a israelense e a palestina, a terrestre e a celeste. O que Jerusalém é, o que Jerusalém significa? A resposta está na história do mundo e como você vê e interpreta ela.

Por Rodrigo Trespach

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