Stefan Zweig

Stefan Zweig

Ler Maria Antonieta – Retrato de uma mulher comum , do escritor austríaco Stefan Zweig, foi algo surpreendente; paixão à primeira leitura. Apesar de formado em História, Zweig foi além da construção epistemológica histórica comum, escreveu mais de 40 biografias, sendo o da última rainha francesa sua obra-prima. Seu estilo dramático, romântico, muito aquém do “engessamento” histórico, no qual o historiador é preso à analise crítica e esquece o poder da narrativa, é arrebatador. Quem começa a ler Zweig não consegue parar; não deixando de ser fiel a crítica e a fidelidade da fonte histórica, ele escreve e desenvolve de maneira ímpar o desenrolar da trama biográfica, demonstrado todo o elevado nível cultural de sua formação na Viena – a capital intelectual da Europa dos séculos XIX e XX.

Stefan Zweig  (1881-1942), nasceu em uma família judia rica. Amigo de grandes intelectuais e artistas, desde a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) se tornou pacifista. Com a ascensão de Hitler na Alemanha e a perseguição aos judeus, autoexilou-se, distanciando-se de seu país natal cada vez mais, à medida que a Segunda Guerra tinha início e se alastrava. Refugiou-se no Brasil em 1941, mais especificamente em Petrópolis (RJ), onde suicidou-se com a mulher no ano seguinte.

Casa Stefan Zweig, Petrópolis, Rio de Janeiro, Brasil.

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Por Rodrigo Trespach

Abaixo, entrevista com Alberto Dines, da Casa Stefan Zweig.

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