Personagem importante da História do Brasil, a imperatriz d. Leopoldina é tema de exposição e seminário internacional desde ontem (14.10), no Museu Histórico Nacional, na Praça Quinze, como início das comemorações pelo bicentenário de sua chegada ao Brasil, em 2017.
Com cerca de 200 peças do acervo do próprio museu, a mostra “Com a palavra Dona Leopoldina, Imperatriz do Brasil” apresentará a infância da arquiduquesa, seu casamento com D. Pedro, a viagem para o Brasil, seu papel político e sua morte prematura, aos 29 anos.
Com curadoria da historiadora Solange Godoy e cerca de 200 peças do acervo do próprio Museu Histórico Nacional, a exposição, que ficará em cartaz até março de 2015, aborda a infância da arquiduquesa, o casamento com d. Pedro e os compromissos assumidos em decorrência desse, a viagem da Áustria para o Brasil, a chegada ao Rio de Janeiro e as acomodações no Palácio de São Cristóvão; a missão científica, o papel político de Leopoldina, as relações familiares e a sua morte prematura aos 29 anos. O fio condutor da exposição são trechos da vasta correspondência escrita por Leopoldina, que abrange desde a sua infância até a última noite de sua vida, quando já tinha consciência de sua morte iminente, num total de mais de mil cartas conhecidas.
Poucas pessoas escreveram tantas cartas quanto a imperatriz d. Leopoldina. Prolífica, com uma média de quase cinquenta cartas escritas por ano, nunca deixou de enviar junto com sua correspondência todos os tipos de espécies animais, pássaros, sementes, plantas exóticas e pedras raras do Brasil para os museus de Viena.
Rodrigo Trespach
Sobre d. Leopoldina leia também: Restos mortais de Dom Pedro I e de duas imperatrizes foram exumados para estudos e Imigração Alemã no Brasil
Na revista História Viva, Leopoldina, primeira governante do Brasil, ou na revista Leituras da História, Maria Leopoldina, uma estrangeira entre estranhos.
