200 anos atrás, em 18 de junho de 1815, Napoleão Bonaparte era derrotado em Waterloo, pondo fim as pretensões napoleônicas de hegemonia na Europa.
Em 15 de junho, Napoleão invadiu os Países Baixos decidido a derrotar seus inimigos separadamente, antes que eles formassem um grande exército novamente. O exército inglês era comandado pelo duque de Wellington, o exército prussiano por Gebhard Leberecht von Blücher. Se Napoleão vencesse ingleses e prussianos, poderia negociar um tratado que beneficiasse a França.
Leia o artigo na íntegra na Revista Leituras da História, deste mês de junho.
Pretendendo vencer os prussianos em Ligny, Napoleão enviou o marechal Michel Ney para Quatre-Bras a fim de barrar qualquer tentativa inglesa de ajudar seus aliados. No dia 16, von Blücher aguentou o ataque francês até o fim da tarde, quando os prussianos começaram a recuar. Napoleão conseguiu o que queria, afastar os prussianos para, em seguida, bater os ingleses em separado. Para garantir isso, o imperador ordenou que o general de Grouchy perseguisse os prussianos.
No dia 17, o duque de Wellington se aproveitou da chuva forte que caiu sobre a região para levar o exército inglês a uma posição mais segura, o monte Saint Jean. Mesmo sob tempestade, Napoleão foi pessoalmente verificar as condições do campo durante a noite.
Na manhã do dia 18, o tempo melhorara e Wellington assumiu uma postura extremamente defensiva, na esperança de retardar a batalha e aguardar a chegada de possíveis reforços prussianos. Às 11 horas e 30 minutos o imperador o atacou e por mais de quatro horas a batalha permaneceu num impasse.
Até que os franceses perceberam a aproximação de um exército em sua ala direita. Napoleão chegou a pensar que fosse o general de Grouchy chegando. Logo ele descobriu que era a vanguarda do exército de von Blücher, que chegava para socorrer os ingleses.
Na verdade, Napoleão esteve muito perto de bater o centro das linhas de Wellington, o que teria decidido a batalha em seu favor. Mas os ingleses suportaram todas as cargas de cavalaria e com a aproximação do exército prussiano, os franceses precisariam de reforços. Se os soldados de Grouchy chegassem, talvez a batalha pudesse ser vencida. Mas ele não apareceu.
Às 20 horas e 30 minutos cessou toda a resistência organizada do exército francês. Napoleão estava definitivamente derrotado. Às 21 horas do dia 18 de junho de 1815, o duque de Wellington se encontrou com von Blücher para as congratulações.
Ao longo de sua carreira militar, Napoleão havia lutado em 60 batalhas, tendo sido derrotado em apenas sete delas.
Leia o artigo na íntegra na Revista Leituras da História, deste mês de junho.
Por Rodrigo Trespach
Dicas de leitura:
A queda de Napoleão, de Jean-Paul Bertaud. Zahar, 2014.
A Batalha de Waterloo, de Andrew Roberts. Ediouro, 2006.
Napoleão: uma biografia política, de Steven Englund. Zahar, 2005.
Na web (sobre Waterloo e as celebrações dos 200 anos):
www.waterloocommittee.be
www.waterloo2015.org
Foi uma verdadeira traição a Napoleão do Marechal Grouchy que segundo consta foi a favor dos benefícios que os judeus da família Rotschild em Londres lhe ofereceram e assim estes deram um golpe de informações contraditórias sobre o resultado de Waterlloo que lhes possbilitaram um lucro fantástico ….