Um dia triste. No mês do 130º aniversário de nascimento de Fernandes Bastos (1885-1938) Osório perde seu maior patrimônio: o Sobrado dos Bastos, onde o político e escritor viveu, construção mais antiga da cidade, datada da década de 1850, começou a ser destruído.
Lamentável e muito, muito, triste. Fica a frustração de que não tenhamos conseguido sensibilizar a sociedade da importância do sobrado, nem nos articulado de maneira a impedir que isso ocorresse.
Me dou por vencido. Se esta comunidade não é nem foi capaz de guardar a própria história – e nisso não me refiro apenas ao sobrado, em outras vezes fui “apedrejado” publicamente por tentar defender o patrimônio local, por verem nisso uma ação minha oportunista, como se eu agisse em benefício próprio – é porque não merece tê-la.
Que riam hoje aqueles que acreditam que, destruindo a própria história, alcançarão o futuro; pois saibam que neste futuro terão de contar e relatar a seus filhos e netos que não foram capazes de deixar algo e que foram os agentes destruidores da memória local; saibam, todos, que serão julgados pelo tribunal da História.
Por Rodrigo Trespach
Sobre a história do Sobrado dos Bastos, acesse nosso artigo para o jornal Zero Hora, aqui.
Lamentável e muito, muito, triste. Fica a frustração de que não tenhamos conseguido sensibilizar a sociedade da importância do sobrado, nem nos articulado de maneira a impedir que isso ocorresse.
Me dou por vencido. Se esta comunidade não é nem foi capaz de guardar a própria história – e nisso não me refiro apenas ao sobrado, em outras vezes fui “apedrejado” publicamente por tentar defender o patrimônio local, por verem nisso uma ação minha oportunista, como se eu agisse em benefício próprio – é porque não merece tê-la.
Que riam hoje aqueles que acreditam que, destruindo a própria história, alcançarão o futuro; pois saibam que neste futuro terão de contar e relatar a seus filhos e netos que não foram capazes de deixar algo e que foram os agentes destruidores da memória local; saibam, todos, que serão julgados pelo tribunal da História.
Por Rodrigo Trespach
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