Quem acompanha nossas postagens dever notar que o tema biografias é recorrente. E uma das editora que tem publicado uma série de biografias de alta qualidade é a nossa parceira Zahar. Por isso, resolvemos postar aqui uma pequena lista de 7 biografias que você deveria ler, seja pela importância dos biografados na política, ciências e artes, seja pela qualidade literária apresentada.
1 – Maria Antonieta – Retrato de uma mulher comum, de Stefan Zweig. Maria Antonieta é sem dúvida alguma, umas das melhores biografias já escritas; sob o aspecto histórico-político e, principalmente, o humano-psicológico, é leitura obrigatória para os amantes de biografias e interessados em Revolução Francesa.
2 – Galileu Galilei: um revolucionário e seu tempo, de Atle Naess. Mais do que uma biografia do astrônomo, o escritor norueguês traça o desenvolvimento e o amadurecimento do pensamento de Galileu. O matemático, físico, astrônomo e filósofo que viveu na Florença dos séculos XVI e XVII cometeu muitos erros – como ter ignorado as teorias de Kepler sobre os movimentos elípticos -, mas seus acertos, descobertas e a própria história pessoal, o transformaram no pai da revolução científica e da física moderna.
3 – A autobiografia de Martin Luther King, de Clayborne Carson. O trabalho fantástico de organização que Carson deu A autobiografia de Martin Luther King, parece realmente ter atingido seu objetivo. Não tive o privilégio de ter ouvido Martin Luther King falar, mas tenho a impressão de que o ouviria pelo resto da vida, tamanha é a profundidade e a extensão de sua obra. Muito além da luta contra a segregação que o moveu durante a maior parte de sua vida.
4 –Joseph Fouché – Retrato de um homem político, de Stefan Zweig. Assim como Maria Antonieta – Retrato de uma mulher comum, Joseph Fouché – Retrato de um homem político é leitura obrigatória para os amantes de biografias e interessados em Revolução Francesa e personalidades políticas.
5 – Trótski – Exílio e assassinato de um revolucionário, de Bertrand M. Patenaude. Patenaude retrata os últimos anos de exílio do revolucionário soviético, passados no México, na pequena Coyoacán, e reconstrói os passos da carreira surpreendentemente heroica e ao mesmo tempo trágica de Trótski; dos exílios na Sibéria, passando pela organização do Exército Vermelho, a instalação do poder bolchevique, a ruptura com Stálin e o partido, as perseguições e constantes preocupações com espiões, o assassinato dos familiares mais próximos até o seu próprio.
6 – Zelota – A vida e a época de Jesus de Nazaré, de Reza Aslan. Sem preconceitos, ataques ou tentativa de impor dogmas de qualquer das religiões envolvidas, Zelota é a visão da historiografia moderna sobre quem teria sido o homem responsável pelo surgimento de uma das maiores religiões da humanidade.
7- A vida privada de Stálin, de Lilly Marcou. A vida privada de Stálin foi de uma complexidade ímpar, mas Marcou soube traçar o perfil do “homem de aço”, sem cair nos preconceitos históricos ou deixar-se levar pelos “ignóbeis segredinhos”.
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Por Rodrigo Trespach