Osório cria Centro Histórico

Igreja Matriz da então Conceição do Arroio (Osório), no final do século 19. APASF.

A Câmara Municipal de Vereadores aprovou e o prefeito municipal Eduardo Abrahão sancionou a Lei N. 5.704, de 22 de dezembro de 2015, criando desta forma o Centro Histórico de Osório, delimitado por um perímetro nas proximidades da Catedral e da Praça Nossa Senhora da Conceição.

Havíamos apresentado o projeto em edição especial da Revista Doispontos, em agosto de 2014. A edição número 14 da revista trouxe em matéria de capa o dossiê Patrimônio arquitetônico: valor histórico, artístico e cultural. Junto com os colegas Fabiano Marques e Anderson Alves, respondi a pergunta por que preservá-lo e como torná-lo atração turística.

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O Centro Histórico foi delimitado conforme o núcleo de formação histórica da cidade, entre as ruas Mário Santo Dani, Jorge Dariva, Av. Getúlio Vargas e as ruas João Sarmento e Sete de Setembro.

Neste perímetro estão prédios como o da Biblioteca Pública Fernandes Bastos, o prédio da Padaria Central (Cafeteria do Leco), o Hotel Amaral, a Rodoviária Velha, o antigo Cinema Central, todos em torno do núcleo da Igreja, o antigo Cemitério Municipal, o prédio dos Correios, a Escola General Osório, a Praça Antônio Stenzel Filho e o Museu da Via Férrea.

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A criação do Centro Histórico é apenas a primeira etapa de um projeto maior que visa identificar, inventariar e preservar o Patrimônio Histórico de Osório.

Associado a este Centro Histórico estão, conforme projeto apresentado na revista Doispontos, como uma Rota Turística Cultural ou Tour Histórico-Cultural, o Porto Lacustre, o Casarão da Lacustre (da década de 1920), o antigo armazém de José Vieira de Souza (na esquina da rua Costa Gama com a João Pessoa), a Praça das Carretas, o Casarão dos Muri (esquina da rua Firmiano Osório com a João Sarmento), o Hospital São Vicente de Paulo, a Casa dos Famer (da década de 1880; na rua João Sarmento, altura da Jorge Dariva), o C.T.G. Estância da Serra, o Balagandã, o antigo prédio da Estação Experimental (Escola Rural), as antigas instalações da Usina Santa Marta e até mesmo o Morro da Antena (Borússia) que poderia ser também associado ao Turismo Ambiental. 

Parabéns a Câmara de Vereadores e ao prefeito pela sensibilização e acolhimento da ideia! E a comunidade osoriense que ganhou um ponto de ancoragem para a preservação de seu patrimônio.

Por Rodrigo Trespach 

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