D. Leopoldina: a história não contada

Leopoldina

Com a biografia da imperatriz D. Leopoldina, pesquisador paulista encerra triângulo amoroso que envolveu os monarcas brasileiros e a amante de  D. Pedro I.

Depois de escrever dois livros sobre a amante (Titília e Demonão -Cartas inéditas de Dom Pedro I à Marquesa de Santos e Domitila – A Verdadeira História da Marquesa de Santos) e uma biografia de D. Pedro I (D. Pedro, a história não contada), o arquiteto e pesquisador Paulo Rezzutti encerra o triângulo amoroso mais famoso da história brasileira com D. Leopoldina, a história não contada, lançamento da Leya.

Mais do que tratar de um lado já amplamente conhecido de D. Leopoldina, de uma mulher “sem sal”, “apagada”, “pouco atraente” e, ainda por cima, humilhada pelo marido, Rezzutti dá novo enfoque a biografia da arquiduquesa austríaca que chegou ao Brasil em 1817 para ser rainha de Portugal e acabou imperatriz do Brasil.

Culta e preparada para governar desde tenra infância, D. Leopoldina foi “a mulher que arquitetou a Independência do Brasil”. Segundo Rezzutti, “d. Leopoldina era uma estrategista, mais preparada e educada que d. Pedro”, motivo pelo qual ela conseguiu perceber a necessidade de uma libertação de Portugal antes do marido. Sua participação na Independência, no entanto, foi diminuída pela historiografia brasileira – preocupada mais em elevar a imperatriz a categoria de santa assim como a de tornar d. Pedro I um monstro.

O livro inclui ainda um caderno de imagens inéditas, com aquarelas de Franz Joseph Frühbeck produzidas durante a viagem de D. Leopoldina ao Brasil, e dois textos em posfácio – assinados por Claudia Witte (Frühbeck e a redescoberta do Brasil) e Viviane Tessitore (A primeira imperatriz do Novo Mundo).

Como nos trabalhos anteriores de Rezzutti, D. Leopoldina: A história não contada é garantia de muitas informações históricas e agradável leitura.

Por Rodrigo Trespach – www.rodrigotrespach.com 

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