Obra-prima de Saint-Exupéry em edição de luxo da Geração Editorial

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O  público brasileiro acaba de ser presenteado com uma edição de luxo de um dos maiores clássicos da literatura mundial, O Pequeno Príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry. Criação da Geração Editorial, com tradução de Frei Betto e enriquecida com um caderno ilustrado de Leoclícia Alves sobre a obra e a curta e trágica vida do autor, a edição é uma obra-prima gráfica e editorial. Além, é claro, de conter o maravilhoso texto de Saint-Exupéry.

O Pequeno Príncipe

Adulto. Mágico. Incrivelmente sensível e emocionante. Ainda que muitos o considerem literatura infantil, estou entre aqueles que concorda com o filósofo alemão Martin Heidegger, O Pequeno Príncipe, trata-se da maior obra existencialista do século XX.

Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos. As pessoas esqueceram essa verdade…“, disse a raposa ao pequeno príncipe. Eis a profundidade da obra!

O escritor francês Antoine de Saint-Exupéry soube cativar o público, com uma história mágica, sensível e comovente. Não é por menos que está entre os três livros mais vendidos da história – os outros dois são a Bíblia cristã e o Alcorão. São cerca de 134 milhões de livros vendidos no mundo, 8 milhões só no Brasil. A obra, que já foi traduzida para mais de 220 línguas e dialetos, em 2014 ganhou ainda uma versão em Hunsrik (Hunsrückisch), o dialeto alemão mais falado no Brasil: “Te kleene Prins“.

Saint-Exupéry partiu para Nova York em dezembro de 1940, fugindo da invasão da França por forças alemãs. Nos Estados Unidos ele começou a desenhar, em frente dos editores, o recorrente menino de cabelos rebeldes. Quando lhe perguntavam, respondia: “Não é nada de mais, é apenas o garoto que existe no meu coração”. A primeira edição do O Pequeno Príncipe apareceu em abril de 1943. Saint-Exupéry recebeu um dos primeiros exemplares alguns dias antes do seu embarque para a África do Norte.

Ele atravessou o Atlântico a bordo de um navio com tropas americanas para lutar pela França ocupada. No dia 31 de julho de 1944 Saint-Exupéry não retornou de uma missão de reconhecimento em território francês. Destroços do seu Lightning P-38 foram encontrados na ilha de Riou, na costa francesa, próximo a Marselha, em 2004, após pistas terem sido achadas em 1998.

Ele não chegou a conhecer o sucesso que sua obra-prima alcançou. Mas como na máxima contida na obra, Saint-Exupéry se tornou eterno por aquilo que cativou. Concluindo o pensamento da raposa para o pequeno príncipe: “…mas tu não a deves esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas“.

Por Rodrigo Trespach

Para saber mais sobre O Pequeno Príncipe, edição de luxo, acesse o site da Geração Editorial.

Se preferir, acesse www.antoinedesaintexupery.com, com informações em francês sobre o autor e a obra, incluindo a genealogia de Antoine de Saint‑Exupery.

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