Imigrantes Alemães no Litoral Norte Gaúcho: Família Schmitt

190 Anos de Imigração Alemã no Litoral Norte Gaúcho

Philipp Peter Schmitt, o “Comandante Schmitt”, chegou a São Leopoldo em 15 de janeiro de 1826, como lavrador evangélico. Realizou a viagem Rio de Janeiro-Porto Alegre no bergantim Carolina, o barco costeiro “rondado pela fome e pela morte”, onde figurava como chefe de família número 27. Com ele estavam a esposa Elisabeth G. Justin e os três filhos: Christoph, Elisabeth e Appolonia (C-333, página 40). Havia ainda o pequeno Valentin, que não consta no C-333 porque veio a falecer logo após a chegada. Estabelecidos na colônia o casal teve ainda mais três filhos, todos do sexo feminino, Maria Madalena, Barbara e Felipina Rosina.

Por sua vez Wilhelm Schmitt chegou a São Leopoldo em 6 de setembro de 1853, como solteiro. Conforme o C-333, página 239, como sapateiro, segundo Müller como militar a serviço do Império Brasileiro na guerra contra Oribe e Rosas.

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A documentação existente no Brasil, de administração pública e religiosa, a história oral recebida e publicada, tem agora novos subsídios para montagem do quebra-cabeça. São dados dos arquivos de Alzey, Renânia-Palatinado (Rheinland-Pfalz), que agora apresento de forma inédita.

Os Schmitt eram evangélicos, mas não podemos afirmar se luteranos ou reformados já que os livros de registros civis consultados em Flonheim (hoje Uffhofen; entre 1798 e 1875) e Bornheim (1798-1875) não atentam para esse detalhe.

Por Rodrigo Trespach

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