Dan Frank apresenta a Paris das três primeiras décadas do século XX e o caldeirão multicultural da capital francesa, o centro da Arte Moderna.
Entre uma estabelecida e conservadora burguesia e a atmosfera de liberalidade (religiosa, sexual, de costumes etc.) jamais vista noutro lugar do mundo, artistas e marginais de várias nacionalidades, ofícios, gêneros, estilos e personalidades encontraram abrigo e oxigênio para trabalhar e viver. Em Paris se encontram Picasso, Modigliani, Matisse, Breton, Hemingway e Fitzgerald, além de vários outros nomes menos conhecidos.
A primeira qualidade de um romancista é ser mentiroso.
Blaise Cendrars
Pintores, escultores, escritores e poetas. Entre eles, algumas figuras inclassificáveis, cuja obra desafia a categorização. Todos imbuídos de uma paixão renovadora, de uma sede por uma nova estética e pouco ou nenhum dinheiro. O que eles inventaram costuma-se dar o nome de Arte Moderna.
Para nós, os homens, a natureza está mais na profundidade do que na superfície.
Paul Cézanne
Em Paris Boêmia (1900-1930), Dan Franck, o premiado escritor e roteirista francês, formado em sociologia pela Sorbonne, se debruça sobre a vida dos personagens da efervescente Paris de 1900 a 1930, mostrando como suas vidas se relacionavam e de que forma o trabalho individual de cada um deles somou-se ao dos outros em uma crucial revolução estética, surgida da efervescência artística vivida entre Montmartre a Montparnasse.
Paris Boêmia (1900-1930) faz parte da trilogia Paris, composta ainda por Paris Ocupada (1940-1944) e Paris Libertária (1931-1939).
Por Rodrigo Trespach
Saiba mais sobre a obra no site da L&PM.
