Em 2010 o arquiteto paulistano Paulo Rezzutti encontrou em um museu nos EUA nada menos que 94 cartas do imperador Pedro I à sua célebre amante, Domitila de Castro, a marquesa de Santos, escritas entre 1823 e 1827. As cartas foram publicadas pela Geração Editorial, em 2011.
Em 2013 Rezzutti lançou, pela mesma Geração Editorial, nossa parceira, uma biografia da marquesa de Santos, livro que estaremos sorteando no mês de agosto.
Só o que você precisa fazer é escrever, no espaço abaixo, uma carta (ou um parágrafo) de amor para Domitila, como D. Pedro I fazia e curtir a página da Geração Editorial no Facebook. A pequena carta deve ter no máximo 550 caracteres.
O próprio autor de Domitila – A verdadeira história da marquesa de Santos, Paulo Rezzutti, irá escolher a melhor resposta. A carta mais criativa leva para casa um exemplar do livro inteiramente grátis. Seja criativo, escreva e concorra.
Você tem até o dia 18 de agosto para escrever. Divulgaremos a frase vencedora no dia 22 de agosto.
Participe!
Rodrigo Trespach – www.rodrigotrespach.com
Oh! Minha bela Domitila! Quantas saudades levam essa missiva, não durmo bem, não como bem, passo os dias e as noite a lembrar das nossas tórridas noites de amor. nada mais faz sentido sem tua adorável presença. Sei que tenho muitos problemas políticos a resolver, juro, deverás que breve estarei contigo, minha diva.
Ass. D.P.I
“Se de Titília figura-se agora somente Marquesa, é por desgastares com desconfianças o Fogo Foguinho deixando apenas o Imperador. O segredo de seu cofre, que tinha como meu, já partilhas com hordas de carruagens e, caluniosa, me tranforma apenas em Pedro.
Peço que traga, de bom grado, Meu Amor de volta e restabeleça a quietude de minha coisa.
Amada Titíla
Tudo arde em mim com a luz incandescente do teu desejo. Nenhum amor de matrimônio é tão suave e intenso como o de teus recônditos. És senhora no Olimpo dos gozos. Mel que embevece uma vida insossa de agruras com obrigações. Meu coração, um campo imenso e fértil para o teu amor, palpita por te ver novamente.
Do teu Fogo Foguinho
Meu amor eterno, meu tudo, diga – me o que tenho que fazer para tê – lá em minhas mãos. Sonho, todas as noites com você sobre meus peitos! Sinto – me sufocada pela distância que nos impede de nos desporsarmos nos lençóis que marcam nosso fogo, figurino de amor. V.M será sempre seu servo e nosso amor está marcado na eternidade. Sou teus olhos, braços, ouvidos e pernas. Farei todas suas vontades contra todos ou com consentimento dos outros. Mas tarde, após o teatro passo por aí para vê – lá e acalmar meus delírios imperiais. Assinado: seu amante, fiel, Real! D. P I.
Amor de minha vida! Gostaria de estar em teus braços.Infelizmente, os deveres me prendem aqui. Breve, irei te ver e sentir teus cálidos lábios nos meus! Adeus!
Oh! Minha amada, não posso falar o teu nome, pois alguém aqui nessa terra pode pegar esta carta.Então vou chama – lá de “Amor”,nessa terra entre os trópicos, creio que um dia poderei gritar aos ventos do oceano o seu nome e assumir que lhe amo muito.
Quero te encontrar o quanto antes, mas como fazer ?Para que te encontre? Será que um dia poderei assumir o nosso amor?Tenho tantas perguntas e não acho respostas.Bem agora que estou sozinho, acho que poderei o quanto antes, te procurar…Mas creio que no futuro bem próximo poderei tela em meus braços.
Ass: D.P.
Em meus ombros carrego o amor por este país, em meu coração carrego meu amor por você. Uma luta em que o maior mal é a saudades. Não sangra, mas definha minha alma. Sobrevivo pelas lembranças dos dias em que tive você e pela certeza do seu amor.